A princípio, descreveríamos Habilidades Sociais como sendo um conjunto de comportamentos que são manifestados quando expostos nas situações interpessoais. Em outras palavras, condizem com os ganhos e a diminuição de perdas nas interações sociais dos sujeitos.
A partir deste ponto supracitado, podemos elaborar uma ótica a respeito das Habilidades Sociais, que trarão as pessoas uma visualização da sua relevância para cada sujeito em questão. Por se tratar de interação, comunicação, construção de relações com outras pessoas, se faz pensar na importância de explorar tal conteúdo, principalmente quando o sujeito está inserido socialmente.
Vale pontuar, que a inserção social não seria apenas compreendida pela colocação externa do sujeito perante sua casa, tendo como exemplo, a escola, trabalho, academia, lugares de lazer, entre diversos outros, mas também, podendo englobar os meios internos que este já vivencia normalmente, como por exemplo, sua própria casa com sua família.
Sabemos que, para as pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), as Habilidades Sociais são um dos principais pontos afetados e ganham espaço para serem trabalhados. Justifica-se tal afirmativa, a partir da compreensão de que as Habilidades Sociais, fornecem a possibilidade de construção saudável de relações interpessoais para ambos os lados.
Por mais que seja bastante trabalhado a partir da adolescência, veremos a aplicação das Habilidades Sociais desde o sujeito ainda bem novo, com pequenas colocações em construção diária, que somando aos poucos, se efetiva um montante de conhecimentos, comportamentos e aprendizados cada vez mais naturalizado pelo próprio sujeito.
Vale destacar, que a utilização das Habilidades Sociais não cabe apenas aos sujeitos com TEA, mas sim, podendo ser exploradas e aplicadas para todas as pessoas.
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