Em nossa contemporaneidade, houve o aumento de pesquisas, tratamentos e cuidados para as pessoas diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), mas ainda pouco se centraliza nos cuidados subjetivos e psicológicos dos pais e responsáveis destes sujeitos.
Enquanto seres humanos, somos formados por elementos diversificados, singulares, compostos por uma dialética eufórica em expansão constante. Cada mãe, pai e responsável legal vivenciará estas experiencias de maneira única, impossível de comparação absoluta perante o outro.
Na prática cotidiana, se sabe as dificuldades e os desafios enfrentados pelos pais e responsáveis. Modifica-se rotinas, atuação profissional, gastos financeiros, tempo de lazer, dentre diversos outros conteúdos. Vale destacar que toda mudança enfrentará desafios, porém, o que vemos, principalmente após a máxima pandêmica vivenciada ainda recentemente, fora o aumento desta demanda e, consequentemente, das queixas intrapessoais.
Podemos ir mais além, a complementar o parágrafo acima, disserto sobre os meios subjetivos e psicológicos atingidos destes sujeitos.
No caso, refere-se aos conteúdos nomeados e exemplificados como a tristeza, o cansaço, o estresse, as frustrações, a angústia, as dores, os anseios, as preocupações atuais e futuras.
O pensar no outro, cobrará bastante de nossa energia, muitas vezes, adquirindo uma colocação do próprio sujeito em segundo plano.
Em suma, a proposta desta escrita se vem a partir da elaboração do empírico, da experiência vivenciada no real de mães, pais e responsáveis, e como, a partir de suas realidades singulares, poder pensar a (re) colocação deste sujeito em “primeira pessoa”.
Que não seja esquecido o cuidar e acolher conjuntamente os pais e responsáveis, pois é de suma importância a integração aos cuidados e trabalhos oferecidos as pessoas diagnosticadas com TEA.