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PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

A psicopedagogia age de forma preventiva e interventiva, na interface da saúde e da educação, propondo a reflexão, discussão e apresentação de propostas psicopedagógicas quanto às dificuldades de aprendizagem. Ao contrário do que as pessoas pensam a psicopedagogia não é reforço escolar, é um trabalho que visa desenvolver habilidades para a aprendizagem, seja ela escolar ou não. 

Quando com ênfase em neurociências, leva em consideração o estudo do cérebro, visando desvendar seu funcionamento, estrutura, desenvolvimento e eventuais alterações que sofra. 

Os atendimentos psicopedagógicos podem acontecer desde a primeira infância com a estimulação precoce até a vida adulta, sempre pensando no desenvolvimento da independência e autonomia da pessoa que está em atendimento. 

Nas intervenções clínicas, o profissional se baseia no plano terapêutico individualizado, elaborado de acordo com a anamnese feita com a família e o alinhamento feito com o restante da equipe multidisciplinar, para planejar suas ações. 

Este profissional pode atuar na psicopedagogia na clínica e institucional, atuando na formação continuada de educadores, na consultoria escolar e na orientação familiar.

AUTORA: FABIANA BURGOS, PSICOPEDAGOGA

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HABILIDADES  SOCIAIS

HABILIDADES SOCIAIS
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HABILIDADES SOCIAIs

A princípio, descreveríamos Habilidades Sociais como sendo um conjunto de comportamentos que são manifestados quando expostos nas situações interpessoais. Em outras palavras, condizem com os ganhos e a diminuição de perdas nas interações sociais dos sujeitos.

A partir deste ponto supracitado, podemos elaborar uma ótica a respeito das Habilidades Sociais, que trarão as pessoas uma visualização da sua relevância para cada sujeito em questão. Por se tratar de interação, comunicação, construção de relações com outras pessoas, se faz pensar na importância de explorar tal conteúdo, principalmente quando o sujeito está inserido socialmente.

Vale pontuar, que a inserção social não seria apenas compreendida pela colocação externa do sujeito perante sua casa, tendo como exemplo, a escola, trabalho, academia, lugares de lazer, entre diversos outros, mas também, podendo englobar os meios internos que este já vivencia normalmente, como por exemplo, sua própria casa com sua família.

Sabemos que, para as pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), as Habilidades Sociais são um dos principais pontos afetados e ganham espaço para serem trabalhados. Justifica-se tal afirmativa, a partir da compreensão de que as Habilidades Sociais, fornecem a possibilidade de construção saudável de relações interpessoais para ambos os lados.

Por mais que seja bastante trabalhado a partir da adolescência, veremos a aplicação das Habilidades Sociais desde o sujeito ainda bem novo, com pequenas colocações em construção diária, que somando aos poucos, se efetiva um montante de conhecimentos, comportamentos e aprendizados cada vez mais naturalizado pelo próprio sujeito.

Vale destacar, que a utilização das Habilidades Sociais não cabe apenas aos sujeitos com TEA, mas sim, podendo ser exploradas e aplicadas para todas as pessoas.

Autor: Psicólogo, Renato Dell Buono

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A importância do brincar para crianças com TEA

A importância do brincar para crianças com TEA
A importância do brincar para crianças com TEA

O processo de brincar, independentemente de qual for o brinquedo utilizado, não pode ser subestimado ou resumido em uma simples ação qualquer, pois, por detrás da brincadeira, teremos uma complexa formação de aprendizados intrapessoais, assim como, interpessoais de cada sujeito em questão.

Ao pensar na população diagnosticada com TEA (Transtorno do Espectro Autista), a relação com o brincar será compreendida como uma oportunidade de trabalho complementar e uma forma alternativa de ampliar o neurodesenvolvimento, como também, as relações com outras pessoas e as habilidades sociais.

                     Quando se fala do TEA, é importante atentar ao fato de que algumas crianças apresentam prejuízos em determinadas funções, sejam elas relacionadas à capacidade do entendimento simbólico ou às habilidades de relacionamento com o outro e com o mundo, de modo a acometer significativamente a ludicidade. (MOURA, SANTOS, MARCHESINI, 2021).

Dentro deste raciocínio, cabe uma apresentação do que de fato seria uma compreensão a respeito do brincar. Abrangendo este ato não apenas para o público da primeira infância, mas podendo administrar este conceito para todos os públicos, adentrando no universo dos adultos.

“Assim, a brincadeira pode ser classificada como uma das protagonistas no desenvolvimento da criança e de suas funções psicológicas, desde capacidades de imitação, atenção, memória e imaginação até a solidificação de habilidades socioemocionais por meio da interação da criança com o outro e com o meio”. (MOURA, SANTOS, MARCHESINI, 2021).

O brincar discorre em sua relevância ao sujeito não apenas por meio da provocativa de socialização, mas expandindo aos campos dos aprendizados e desenvolvimentos subjetivos e emocionais, porém, se adota o “protagonismo” por via da imaginação, do “faz de conta”, da elaboração psíquica de poder criar, elaborar, ousar, misturar e organizar as informações obtidas nos meios externos que a criança se faz presente.

Podemos ainda, comentar sobre a participação da criança, no processo do brincar, direcionado na formulação e elaboração compreensiva das regras, das angustias, das frustrações perante uma perda, da experiência fomentada advinda da brincadeira perante o meio real interacional dos sujeitos em sociedade.

 

 “Sabe-se que a brincadeira é dotada de um grande teor de imaginação, mas é importante salientar que o ato do brincar vai além de situações imaginárias, já que brincadeiras e jogos proporcionam à criança o contato com o estabelecimento de regras, maneiras de se relacionar consigo e com o outro e aspectos que reforçam o desenvolvimento cognitivo”. (MOURA, SANTOS, MARCHESINI, 2021).

Em suma, se pode dissertar, como já supracitado, o processo do brincar como sendo uma adesão saudável, importante, construtiva e rica em diferentes áreas para a criança, elucidando exemplos como os meios sociais, psicológicos, cognitivos e emocionais. Neste momento, por meio deste ato de brincar, ainda poderá auxiliar nos processos de ensinamentos acadêmicos e das habilidades sociais para as crianças e adolescentes com TEA.

Referencias:

MOURA, Alanna Moura e; SANTOS, Bruna Monyara Lima dos; MARCHESINI, Anna Lúcia Sampaio. O brincar e sua influência no desenvolvimento de crianças com transtorno do espectro autista. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv., São Paulo, v. 21, n. 1, p. 24-38, jun.  2021.

Autor: Psicólogo, Renato Dell Buono

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PROGRAMA “ACOLHE”

Programa ACOLHECuidando dos Pais e Responsáveis. ​

Em nossa contemporaneidade, houve o aumento de pesquisas, tratamentos e cuidados para as pessoas diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), mas ainda pouco se centraliza nos cuidados subjetivos e psicológicos dos pais e responsáveis destes sujeitos.

Enquanto seres humanos, somos formados por elementos diversificados, singulares, compostos por uma dialética eufórica em expansão constante. Cada mãe, pai e responsável legal vivenciará estas experiencias de maneira única, impossível de comparação absoluta perante o outro.

Na prática cotidiana, se sabe as dificuldades e os desafios enfrentados pelos pais e responsáveis. Modifica-se rotinas, atuação profissional, gastos financeiros, tempo de lazer, dentre diversos outros conteúdos. Vale destacar que toda mudança enfrentará desafios, porém, o que vemos, principalmente após a máxima pandêmica vivenciada ainda recentemente, fora o aumento desta demanda e, consequentemente, das queixas intrapessoais.

Podemos ir mais além, a complementar o parágrafo acima, disserto sobre os meios subjetivos e psicológicos atingidos destes sujeitos. 

No caso, refere-se aos conteúdos nomeados e exemplificados como a tristeza, o cansaço, o estresse, as frustrações, a angústia, as dores, os anseios, as preocupações atuais e futuras. 

O pensar no outro, cobrará bastante de nossa energia, muitas vezes, adquirindo uma colocação do próprio sujeito em segundo plano.

Em suma, a proposta desta escrita se vem a partir da elaboração do empírico, da experiência vivenciada no real de mães, pais e responsáveis, e como, a partir de suas realidades singulares, poder pensar a (re) colocação deste sujeito em “primeira pessoa”. 

Que não seja esquecido o cuidar e acolher conjuntamente os pais e responsáveis, pois é de suma importância a integração aos cuidados e trabalhos oferecidos as pessoas diagnosticadas com TEA.

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